Quão odiosa pode ser a gratidão?
Esses vultos atormentam minha mente
Não consigo conter minha raiva
Não consigo externar uma ação
Quão grandiosa pode ser a gratidão?
Até que ponto ela pode me conduzir?
Numa redoma de vidro, atrás dos muros?
Veja quão odioso destino.
Quem realmente tem razão?
O coração que sente-se feliz
ou a desconfiança da primeira impressão?
A agonia de não saber o que fazer?
O quão triste pode ser a ingratidão?
O quão pesaroso pode ser sentir-se grato?
Não há em prisma algum
Uma direção na qual eu possa me guiar
O quão odiosa pode ser a gratidão?
O quão grandiosa pode ser?
O quão nociva pode se tornar?
O quão triste pode ser o fim?
Flávio Shamash.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Burocracia na Música.
Muitos músicos em inicio de carreira sempre recorrem aos sites de pesquisa para verificar como podem registrar sua banda ou grupo e suas respectivas músicas, tendo após alguns cliques uma grande decepção. Custa e custa caro se precaver contra os malditos plagiadores.
Vou descrever aqui os procedimentos, façam suas conclusões após terminarem de ler...
Os grupos musicais que desejam ter a propriedade do nome e/ou da marca que utilizam devem requerer o seu registro no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
O representante da banda (pessoa física) deve comparecer ao instituto munido de CPF e de algum outro documento que comprove o exercício da profissão de músico (carteira da OMB ou do Sindicato ou a autonomia do INSS).
Devem ser apresentados documentos originais e cópias autenticadas. A taxa da busca é de R$ 25,00 e o registro fica em R$ 130,00 (valores em janeiro de 2004).
Instituto Nacional de Propriedade Industrial
Praça Mauá, 7 - Térreo - Centro
Rio de Janeiro / RJ - CEP 20081-240
Tel (21) 2206-3000 Site: http://www.inpi.gov.br
Agora me digam vocês: tem que comprovar que é músico por uma porra de papel? Por que não posso levar meu Violão e dizer: "Ouça aí! Viu só sou músico!"
Se pararmos para pensar boa parte das bandas hoje em dia, são aquelas que os caras sequer tem dinheiro para pagar um equipamento apropriado para desenvolverem sua música, já que é para cobrar, pelo menos poderia ser um preço mais acessível.
Infelizmente se não quiser ter o nome de sua banda plagiado, você terá que perder alguns (muitos) Reais nisso.
Para registrar suas músicas você poderá seguir os procedimentos abaixo:
Antes, pequenos detalhes fazem a diferença…
1.Uma música pode conter letra e melodia ou somente melodia. Para que todos os músicos possam executar seus respectivos instrumentos (mesmo que não conheçam a música) existe a partitura.
2.Partitura - representação escrita com símbolos próprios (notas musicais) representada mundialmente. (CONTINUE LENDO…)
3.Obra - Pode ser definida como a criação psíquica e física do autor de letra, melodia ou notação musical, no primeiro momento de existência, que transmite uma forma de expressão ao ouvinte, que por sua vez poderá interpretar de forma igual ou diferente do autor.
4.Autor - É aquele que cria, adapta, traduz, arranja ou orquestra (neste último caso só as obras caídas em domínio público), identificado pelo nome civil, pseudônimo ou qualquer outro sinal convencional.
5.Co-Autor - É aquele que cria em conjunto, traduz ou adapta. Tem os mesmos direitos do autor. OBS.: Não se pode considerar Co-autor quem apenas auxilia o autor, avalia, rever ou atualiza, bem como fiscaliza ou dirige.
A maneira legal de se proteger segura e definitivamente de eventuais usurpações, é simples e "barata", e garante, inclusive, o direito ao recolhimento do valor correspondente aos direitos autorais, caso um terceiro deseje se utilizar de sua obra.
Para registrar sua música, procure a Escola Nacional de Música ou o Escritório de Direito Autoral (EDA), órgão da Fundação Biblioteca Nacional (www.bn.br/eda), responsável pelo registro de obras intelectuais. Este registro permite o reconhecimento da autoria, especifica os direitos morais e patrimoniais e estabelece prazos de proteção tanto para o titular quanto para os seus sucessores.
No Rio de Janeiro, procure a Escola Nacional de Música, que fica na Rua do Passeio, 98.
Outra forma é: Assine a partitura e a letra da sua música e vá num cartório reconhecer a sua firma e autenticar cópia. Se alguém aparecer com a sua música em um CD, você tem como provar que aquela música e letra já existiam desde a data em que você reconheceu a sua firma. Porém, você é o responsável pela guarda de sua documentação. Se perder, rasgar, molhar, rasurar… Já sabe, né?!
Desejo boa sorte a todas as boas bandas que queiram começar, e que tenham uma boa reserva de dinheiro também!!!
Vou descrever aqui os procedimentos, façam suas conclusões após terminarem de ler...
Os grupos musicais que desejam ter a propriedade do nome e/ou da marca que utilizam devem requerer o seu registro no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
O representante da banda (pessoa física) deve comparecer ao instituto munido de CPF e de algum outro documento que comprove o exercício da profissão de músico (carteira da OMB ou do Sindicato ou a autonomia do INSS).
Devem ser apresentados documentos originais e cópias autenticadas. A taxa da busca é de R$ 25,00 e o registro fica em R$ 130,00 (valores em janeiro de 2004).
Instituto Nacional de Propriedade Industrial
Praça Mauá, 7 - Térreo - Centro
Rio de Janeiro / RJ - CEP 20081-240
Tel (21) 2206-3000 Site: http://www.inpi.gov.br
Agora me digam vocês: tem que comprovar que é músico por uma porra de papel? Por que não posso levar meu Violão e dizer: "Ouça aí! Viu só sou músico!"
Se pararmos para pensar boa parte das bandas hoje em dia, são aquelas que os caras sequer tem dinheiro para pagar um equipamento apropriado para desenvolverem sua música, já que é para cobrar, pelo menos poderia ser um preço mais acessível.
Infelizmente se não quiser ter o nome de sua banda plagiado, você terá que perder alguns (muitos) Reais nisso.
Para registrar suas músicas você poderá seguir os procedimentos abaixo:
Antes, pequenos detalhes fazem a diferença…
1.Uma música pode conter letra e melodia ou somente melodia. Para que todos os músicos possam executar seus respectivos instrumentos (mesmo que não conheçam a música) existe a partitura.
2.Partitura - representação escrita com símbolos próprios (notas musicais) representada mundialmente. (CONTINUE LENDO…)
3.Obra - Pode ser definida como a criação psíquica e física do autor de letra, melodia ou notação musical, no primeiro momento de existência, que transmite uma forma de expressão ao ouvinte, que por sua vez poderá interpretar de forma igual ou diferente do autor.
4.Autor - É aquele que cria, adapta, traduz, arranja ou orquestra (neste último caso só as obras caídas em domínio público), identificado pelo nome civil, pseudônimo ou qualquer outro sinal convencional.
5.Co-Autor - É aquele que cria em conjunto, traduz ou adapta. Tem os mesmos direitos do autor. OBS.: Não se pode considerar Co-autor quem apenas auxilia o autor, avalia, rever ou atualiza, bem como fiscaliza ou dirige.
A maneira legal de se proteger segura e definitivamente de eventuais usurpações, é simples e "barata", e garante, inclusive, o direito ao recolhimento do valor correspondente aos direitos autorais, caso um terceiro deseje se utilizar de sua obra.
Para registrar sua música, procure a Escola Nacional de Música ou o Escritório de Direito Autoral (EDA), órgão da Fundação Biblioteca Nacional (www.bn.br/eda), responsável pelo registro de obras intelectuais. Este registro permite o reconhecimento da autoria, especifica os direitos morais e patrimoniais e estabelece prazos de proteção tanto para o titular quanto para os seus sucessores.
No Rio de Janeiro, procure a Escola Nacional de Música, que fica na Rua do Passeio, 98.
Outra forma é: Assine a partitura e a letra da sua música e vá num cartório reconhecer a sua firma e autenticar cópia. Se alguém aparecer com a sua música em um CD, você tem como provar que aquela música e letra já existiam desde a data em que você reconheceu a sua firma. Porém, você é o responsável pela guarda de sua documentação. Se perder, rasgar, molhar, rasurar… Já sabe, né?!
Desejo boa sorte a todas as boas bandas que queiram começar, e que tenham uma boa reserva de dinheiro também!!!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Não é Eterno o Escuro
Compus esse pequeno fragmento abaixo, para uma pessoa demasiadamente especial para mim.
Uma amiga das melhores que podem existir. Boa pessoa em todos os sentidos. Por conta de uma má pessoa, o típico verme mau caráter, sofreu uma grande decepção. E dentro de nossa conversa de nossa troca de confidências surgiu o fragmento abaixo:
Não é Eterno o Escuro.
Não é Eterna a tristeza.
Não ecoarão suas palavras,
pois não tenho que teme-las.
Não é Eterna a dor.
Não serão Eternas as palavras.
Suas ofensas e mentiras,
Sua falta de Coragem.
Não são eternas as Lagrimas,
que sequer deveriam cair.
Não serão eternos os sorrisos,
Mas para alguém haverei de sorrir.
Não é rápida a cura.
Não é fácil de entender.
Será simples de aceitar,
quando descobrir quem sou eu.
Alguém que não merece chorar.
Alguém que merece seguir.
Alguém que é forte e firme.
Alguém que só terá motivos para sorrir.
Dedicado a Ana Moreira,
por Flávio Shamash.
Uma amiga das melhores que podem existir. Boa pessoa em todos os sentidos. Por conta de uma má pessoa, o típico verme mau caráter, sofreu uma grande decepção. E dentro de nossa conversa de nossa troca de confidências surgiu o fragmento abaixo:
Não é Eterno o Escuro.
Não é Eterna a tristeza.
Não ecoarão suas palavras,
pois não tenho que teme-las.
Não é Eterna a dor.
Não serão Eternas as palavras.
Suas ofensas e mentiras,
Sua falta de Coragem.
Não são eternas as Lagrimas,
que sequer deveriam cair.
Não serão eternos os sorrisos,
Mas para alguém haverei de sorrir.
Não é rápida a cura.
Não é fácil de entender.
Será simples de aceitar,
quando descobrir quem sou eu.
Alguém que não merece chorar.
Alguém que merece seguir.
Alguém que é forte e firme.
Alguém que só terá motivos para sorrir.
Dedicado a Ana Moreira,
por Flávio Shamash.
Eis que tudo toma um rumo, mas onde isso vai dar?
Existem sonhos e ideiais, sendo que nenhum dá as mãos ao outro.
Todos os sonhos são conflitantes, cabendo assim a Eterna dúvida.
Buscar os tão sonhados ideais,
ou ser simplesmente mais um que faz o mundo girar com o suor de um trabalho honesto? (Nos padrões torpes de nossa sociedade arcáica)
Aponte-me agora uma pessoa que um dia não sonhou ser o que não é.
Que buscou, ou ao menos imaginou aquele caminho que não trilhou.
Mas o grande ponto disso tudo está aí: Na maior parte dos casos os sonhos não pagam contas. Apenas uma pequena parcela daqueles que tentaram, e diga-se de passagem durante anos de dificuldade conseguiram chegar a um ponto em que seus tão amados sonhos puseram comida em suas mesas, conforto e comodidades a sua vida.
Meu exemplo é claro, como o de muitos que possam vir a ler este texto.
Sou Músico e Escrevo, tenho uma banda de Metal, porém nessas duas atividades creio eu que se algum dia venha a fazer sucesso, ou obter êxito consideravel nessas atividades será a custa de dificuldades de anos e mais anos, ou de muita sorte de ter alguém que estenda a mão para minha pessoa ou para um de meus companheiros de banda.
Mas vemos hoje em dia uma decadência completa da Literatura e da Música, pois quem realmente tem um trabalho bom a ser mostrado geralmente perde espaço para as "Coisas do Momento", podemos citar como exemplo essas bandas de movimento EMO que não sei se vocês sabem é a sigla de "Eu Masturbo Outros", Poderia citar inúmeras pessoas, bandas e afins que fazem trabalho de muito mais qualidade, porém em nada são valorizadas por esta maldita indústria que só abre as portas para lixo "Comercial", não que eles estejam errados, afinal dinheiro é o que move a sociedade, mas essa mesma indústria põe na cabeça das pessoas que "isso" ou "aquilo" é bom e merecedor de sua atenção.
Baseado nisso pergunto: Por que Diabos não induzir as pessoas a gostarem de algo bom? Mas acabamos caíndo em discussões de gosto que não são apropriadas no momento. Mesmo que você não consiga seguir seus sonhos, não os deixem morrer, pois quem sabe um dia o sol não há de brilhar? Nunca se sabe quando a sorte, a fatalidade ou o acaso podem te levar aos caminhos inexplorados de seus sonhos ou piores pesadelos.
Flávio Shamash
Todos os sonhos são conflitantes, cabendo assim a Eterna dúvida.
Buscar os tão sonhados ideais,
ou ser simplesmente mais um que faz o mundo girar com o suor de um trabalho honesto? (Nos padrões torpes de nossa sociedade arcáica)
Aponte-me agora uma pessoa que um dia não sonhou ser o que não é.
Que buscou, ou ao menos imaginou aquele caminho que não trilhou.
Mas o grande ponto disso tudo está aí: Na maior parte dos casos os sonhos não pagam contas. Apenas uma pequena parcela daqueles que tentaram, e diga-se de passagem durante anos de dificuldade conseguiram chegar a um ponto em que seus tão amados sonhos puseram comida em suas mesas, conforto e comodidades a sua vida.
Meu exemplo é claro, como o de muitos que possam vir a ler este texto.
Sou Músico e Escrevo, tenho uma banda de Metal, porém nessas duas atividades creio eu que se algum dia venha a fazer sucesso, ou obter êxito consideravel nessas atividades será a custa de dificuldades de anos e mais anos, ou de muita sorte de ter alguém que estenda a mão para minha pessoa ou para um de meus companheiros de banda.
Mas vemos hoje em dia uma decadência completa da Literatura e da Música, pois quem realmente tem um trabalho bom a ser mostrado geralmente perde espaço para as "Coisas do Momento", podemos citar como exemplo essas bandas de movimento EMO que não sei se vocês sabem é a sigla de "Eu Masturbo Outros", Poderia citar inúmeras pessoas, bandas e afins que fazem trabalho de muito mais qualidade, porém em nada são valorizadas por esta maldita indústria que só abre as portas para lixo "Comercial", não que eles estejam errados, afinal dinheiro é o que move a sociedade, mas essa mesma indústria põe na cabeça das pessoas que "isso" ou "aquilo" é bom e merecedor de sua atenção.
Baseado nisso pergunto: Por que Diabos não induzir as pessoas a gostarem de algo bom? Mas acabamos caíndo em discussões de gosto que não são apropriadas no momento. Mesmo que você não consiga seguir seus sonhos, não os deixem morrer, pois quem sabe um dia o sol não há de brilhar? Nunca se sabe quando a sorte, a fatalidade ou o acaso podem te levar aos caminhos inexplorados de seus sonhos ou piores pesadelos.
Flávio Shamash
domingo, 27 de setembro de 2009
Só...
Não fui na infância como os outros,
e nunca ví como os outros viam.
Minhas paixões não tirava de fonte igual a deles;
E era outra a origem da tristeza.
E era outro o canto que acordava meu coração para a alegria.
Tudo o que amei, amei sozinho.
Assim, na minha infância, na alba da tormentosa vida,
Ergueu-se no bem, no mal, de cada abismo o meu mistério.
Veio dos rios, das fontes de rubra escarpa da montanha,
do sol que me envolvia em outonais clarões dourados;
e dos relâmpagos vermelhos que o céu inteiro incendiavam;
e do trovão, da tempestade.
Daquela núvem que se alterava, só, no amplo azul do céu puríssimo,
ante meus olhos, como um Demônio.
Edgar Allan Poe
e nunca ví como os outros viam.
Minhas paixões não tirava de fonte igual a deles;
E era outra a origem da tristeza.
E era outro o canto que acordava meu coração para a alegria.
Tudo o que amei, amei sozinho.
Assim, na minha infância, na alba da tormentosa vida,
Ergueu-se no bem, no mal, de cada abismo o meu mistério.
Veio dos rios, das fontes de rubra escarpa da montanha,
do sol que me envolvia em outonais clarões dourados;
e dos relâmpagos vermelhos que o céu inteiro incendiavam;
e do trovão, da tempestade.
Daquela núvem que se alterava, só, no amplo azul do céu puríssimo,
ante meus olhos, como um Demônio.
Edgar Allan Poe
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