domingo, 13 de março de 2011

Impunidade e ignorância

Estamos vivendo o avesso dos ponteiros. Estamos vivendo a morte do bom senso. Toda a justiça a qual fomos ensinados a acreditar por uma boa educação, parece não ter sentido mais para determinadas pessoas.
É repulsivo e condenável determinadas atitudes de famílias que protegem filhos transgressores de códigos de conduta, ética e legais.
Venho citar um exemplo bem próximo a mim, onde um irmão agride fisicamente sua irmã, a ponto da mesma ter de tirar tomografias, pois foi jogada de cabeça no chão e não satisfeito com isso, tal covarde ainda enforca com uma chave de braço sua irmã até ela desmaiar, não sessando a agressão até quando ela teve sangramento nasal causado pelo sufocamento só parou quando a mãe conseguiu soltar sua filha de tal agressão. Então vem minha pergunta: Qual a atitude mais sensata a se tomar em tal situação? Uma punição exemplar, dada pelos pais, que se não acionam a polícia (o que deveria ter sido feito), ao menos punissem com rigor tal covardia sem excrupulos. Porém não é o que eu presencio, vejo apenas a um dia após esse crime, o tratamento para com esse covarde normal, como se nada tivesse acontecido, como se não se importassem com o fato de quase terem perdido um familiar por agressão de outro familiar, Apenas no momento e no decorrer do dia, foram prometidas punições, porém no decorrer da semana todos parecem ignorar o fato, o agressor se dá ao luxo até de pedir dinheiro para a mãe para comprar um ingresso de um determinado show, vemos a inversão de valores, onde o certo não é mais certo e o errado é passivel de esquecimento apenas pelo fato de pais relapsos e inúteis que simplesmente por não quererem se preocupar com os outros, por acharem que seus problemas são os únicos que merecem atenção, ou que pra proteger a saúde física e mental de alguém, você deve encobrir, "passando a mão na cabeça" de um covarde agressor de mulheres e simplesmente perdoar o que se passou! Agora vem a minha pergunta: Onde uma pessoa que quase foi morta, tem depois de uma semana, perdoar o agressor (seu próprio irmão) depois te tão horrível trauma? Só mesmo na cabeça insâna e doente de pais relapsos e inúteis como já disse acima. Essa conduta permissiva e ignorante é o que cria Suzanes Von Richthofen e Irmãos Cravinhos, que dizimam as próprias famílias, por condutas corruptiveis adquiridas ao longo de uma vida desregrada que muitas vezes é culpa sim dos pais que não impõe limites nem castigos ou não dão senso de certo e errado, e quando dão, colocam de forma destorcida, ensinando assim que não há limites para erros. Criando o senso de impunidade que sempre nos ronda nesse nosso país. Para finalizar, deixo a seguinte frase: HOMEM QUE BATE EM MULHER TEM PROBLEMAS COM A PRÓPRIA SEXUALIDADE". (Pois homem de verdade não agride uma mulher) E peço que caso concordem, ponham esta frase pelo menos por um tempo nas redes sociais de vocês, para mostrar que o desprezo e repulsa a um criminoso também é uma forma de punição!

Um abraço a todos!
Flávio Shamash

Crônica do Nada.

Pessoas que invertem conceitos são dígnas e nojo
Pessoas que apoiam o errado e tendem a crucificar o certo.
Pessoas que viram as costas para a verdade, em nome da vaidade.
Pessoas cegas, de fé cega, de falta de senso, de falta de cérebro!
Pessoas que não querem se envolver. Pessoas que se envolvem mal,
Pessoas que dão as costas, que andam lado a lado com o torpe e o medíocre.
Pessoas que não se incomodam de serem assim
Pessoas que batem palmas pra violência,
Pessoas que batem palmas para a impunidade
Pessoas que batem palmas para sí, por assim pensarem.
Disse eu pessoas? Não, não caro leitor, não são pessoas, não são NADA!

Flávio Shamash

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Lease of Life - Angra

De onde você vem?
Eu ouço a canção de um anjo
Parece ser um chamado
Um feitiço de amor de Eros
Leve-me através da tempestade

Quando você veio?
Eu retornei há muito tempo
Um espírito me trouxe a vida
Uma paixão à primeira vista
Me empreste vossa mão, meu coração

Ninfas dançam ao redor da ilha
Um fantasma grita e me assombra o tempo todo
Então você chega
Como um anjo dos céus
Libera todos os meus sonhos
Eu me pergunto porquê
Você se foi
Algum dia você vai voltar

De onde você veio?
De longe? Além?
Virgem como um diamante
Preciosa, como uma criança
Me empreste vossa mão, meu coração

Nós temos que acreditar que vamos unir nossas vidas
Sobre a vingança, traição ou mentiras
Podemos ser um
Podemos reiniciar

Perdoe meus erros
(O tempo o dirá)
Perdoe meus erros
Algum dia

Desde que cheguei à costa
Eu vi todo o meu passado (algum dia!)
Uma nova oportunidade trazida da fonte
Um novo contrato de vida

sexta-feira, 21 de maio de 2010

In honor n' Glory to the true friendships!

De honra e glória, de nomes e atitudes, de amor e amizade, de carinho e dedicação, disso vive uma lenda, uma história vindoura!
Tivera todo o tempo do mundo pra saber quem era Shamash, ou qualquer dos nomes que possuo. E no fim... os caminhos daqueles que foram descartados sempre se cruzarão! E os daqueles que tem o amor e a honra de uma amizade verdadeira, jamais se cruzarão, pois sempre andaram lado a lado ao longo de toda a jornada!

Flávio Shamash

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Edgar Allan Poe - Ulalume

Virginia, a jovem esposa de Poe, muito bonita, com uma graça de menina que algumas delas conseguem reter por muito tempo, cada vez com a saúde mais debilitada, estava destinada a uma morte prematura. Uma das grandes alegrias do poeta era ouvi-la cantar, sentada ao piano ou dedilhando a harpa. Na noite de 30 de janeiro de 1847, a melodia se interrompe bruscamente; um vaso dos pulmões se rompera, e Poe não ouviria "nunca mais" a voz que o enlevava. Desde então, ela não podia mais suportar a menor mudança de temperatura, tinha necessidade de tratamentos que a exiguidade da casa e dos recursos não permitiam que fossem tomados. Em sua memória, Poe escreve o angustioso Ulalume.


Era o céu de um cinzento funerário
e a folhagem, fanada, morria,
a folhagem, crispada, morria;
era noite, no outubro solitário
de ano que já me não lembraria;
ficava ali bem perto o lago de Auber,
na região enevoada de Weir;
bem perto, o pantanal úmido de Auber,
na floresta assombrada de Weir.

Lá, uma vez, por um renque titânico
de ciprestes, vagueei, em desconsolo.
Era então o meu peito vulcânico
qual torrente de lava que no solo
salta, vinda dos cumes de Yaanek,
nas mais longínquas regiões do pólo,
que ululando se atira do Yaanek
nos panoramas árticos do pólo.

Tristonha e gravemente conversamos,
mas a idéia era lassa e vazia
e a memória traidora e vazia;
que o mês era de outubro não lembramos,
nem soubemos que noite fugia.
(Ai! A noite das noites fugia!)
Não recordamos a lagoa de Auber
(e já fôramos lá, certo dia);
não pensamos no charco úmido de Auber
nem no bosque assombrado de Weir.

Quando a noite ia já desmaiada
e as estrelas chamavam pela aurora,
pálidos astros apontando a aurora,
eis que surge, no extremo da estrada,
uma luz fluida, nebulosa; e fora
dela se ergue um crescente recurvo,
diadema de Astarté, que se alcandora.

“Menos fria que Diana é essa estrela”,
digo, “a girar num éter feito de ais.
Viu o pranto, que a mágoa revela,
nas faces em que há vermes imortais
e, por onde o Leão se constela,
vem mostrar o caminho aos céus, letais
caminhos para a paz dos céus letais;
a despeito do Leão, vem-nos ela
iluminar, com olhos triunfais;
das cavernas do Leão, vem-nos ela,
cheia de amor nos olhos triunfais.”

Mas diz Psique, tremendo de aflição:
“Dessa estrela, por Deus, desconfia!
Desse estranho palor desconfia!
É preciso fugir de luz tão fria!
Apressemo-nos! Voemos, então!”
E, perdidas de tanta agonia,
suas asas se inclinavam para o chão;
soluçava e, de tanta agonia,
as plumas rastejavam pelo chão,
tristemente roçando pelo chão.

“Isso”, falei, “é um sonho de criança!
Oh! sigamos a luz que facina,
mergulhemos na luz cristalina!
É um clarão de beleza e de esperança
o que vem dessa luz sibilina.
Olha-a: entre as sombras, como gira e dança!
Guie-nos, pois, essa estrela, que ilumina
nossa estrada, com toda a confiança;
que nos guie para onde se destina.
Nessa estrela tenhamos confiança,
pois nas sombras, assim, volteia e dança!”

Dou um beijo a Psique, que a conforta,
impedindo que o medo se avolume,
que a dúvida, a tristeza se avolume,
e da estrela seguimos o lume
a té que nos deteve uma porta
de tumba, e uma legenda nessa porta.
“Doce irmã”, perguntei, “dessa porta
que tragédia a legenda resume?”
“Ulalume!” - responde-me. “Ulalume!”
“Essa é a tumba perdida de Ulalume!”

E me vi de tristezas referto,
como a folhagem seca que morria,
a folhagem fanada que morria!
E exclamei: “Era outubro, decerto,
e era esta mesma, há um ano, a noite fria
em que vim, a chorar, aqui perto,
fardo horrível trazendo, aqui perto!
Nesta noite das noites, sombria,
que demônio me arrasta aqui tão perto?
Bem reconheço agora o lago de Auber,
na região enevoada de Weir;
bem vejo o pantanal úmido de Auber,
na floresta assombrada de Weir!”.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Old Tale - Korpiklaani

A Velha história sobre a garota
E o fazendeiro pobre
O tempo deles juntos acabou
Não duraria para sempre
Eles sabiam bem disso

Então eles aproveitaram do momento
Tudo
Então eles aproveitaram do momento
Tudo

Disse o pai à moça
"Tá na hora de ir embora
Você vai casar com quem eu escolher
Ele é rico o suficiente e religioso
Ele é o senhor de tudo existente"

"Quem é o escolhido?"
Perguntou a garota com o olhar triste
"Ele é um senhor do oeste
Ele é pra você o melhor homem"
Mas a garota estava triste como uma criança

A garota carregava o filho do fazendeiro
E o pai percebeu isso
"Você morrerá" ele gritou
"Você morrerá como uma prostituta
Você merece a forca
Eu enterrarei você e suas sinas"

O garoto ouviu que a garota foi enforcada
Ele tirou sua espada
E cortou o pescoço do pai dela
Então foi ao abismo
E caiu para sua morte
Lá ele encontrou sua noiva e filho

"Quem é esse pequeno
Que você abraça?"
"Ele é seu doce filho...
E vem com a gente
Agora estamos aqui juntos para sempre
Sempre aqui, juntos para sempre"

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Bella Julietta - LEO (037)

Nómbrame esta vez.. susurrándome
Bésame otra vez.. ¡embrujándote!
Cierra los ojos sin querer.. acaríciame
Reconociéndonos la piel.. ¡al amanecer!

Me roba su corazón
Jurándome eterno amor
Se va entre mis manos su calor
Los labios que condene
Princesa que siempre ame
Cruzare al otro lado en donde estés

Llora sin saber
Nos toco perder
Bésame otra vez... embrujándome
En mi memoria veo el ayer
Donde te encontré
Entre mis brazos te arrope.. ¡No te dejare!

Me roba su corazón
Jurándome eterno amor
Se va entre mis manos su calor
Los labios que condene
Princesa que siempre ame
Cruzare al otro lado en donde estés

Y el silencio una vez mas..
No te vayas, quédate
Siento frio, oscuridad
Tu sonrisa hará
Que vuelva a despertar una vez mas miedos!

Yo.. te esperare
Nooo.. te dejare
Cuando abras los ojos
Te prometo que estaré

Me roba su corazón
jurándome eterno amor
Se va entre mis manos su calor
Los labios que condene
Princesa que siempre ame
Cruzare al otro lado espérame

Me roba su corazón
Jurándome eterno amor
Se va entre mis manos su calor
Los labios que condene
Princesa que siempre ame
Cruzare al otro lado en donde estés